As pessoas com deficiência têm atendimento odontológico garantido no Distrito Federal, seja para atenção básica, seja para procedimentos mais complexos. O serviço, oferecido gratuitamente pelo Governo do Distrito Federal, faz parte do Plano Viver sem Limite DF. Somente em 2013 foram realizados 10.306 atendimentos.
O objetivo do projeto Atenção Odontológica às Pessoas com Deficiência é atender de forma adequada as especificidades desses pacientes, além de capacitar profissionais da área. Os serviços oferecidos são prevenção, remoção de tártaro, restaurações, exodontia (retirada de um elemento dentário), endodontia (tratamento de canal dentário comprometido), periodontia (tratamento de inflamações e infecções da gengiva), cirurgia oral e diagnóstico de câncer oral.
“É importante que os pacientes com deficiência recebam essa atenção especial, tendo em vista a vulnerabilidade para determinados problemas de saúde bucal. A assistência rápida e adequada é fundamental tanto para prevenção quanto para o tratamento”, afirma o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Swedenberger Barbosa – que também é cirurgião-dentista.
ATENDIMENTO- Os pacientes são atendidos previamente em unidades básicas de saúde do DF e, de acordo com o caso, encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). “Quando a situação não pode ser resolvida nas unidades, nós o recebemos aqui. Em casos mais extremos, em que é preciso sedação para realização do procedimento, usamos os centros cirúrgicos de hospitais públicos”, explica a cirurgiã-dentista Tatiana Oliveira, do CEO da 712 Sul.
Segundo Tatiana, as pessoas com deficiência sempre recebem uma atenção especial ao fim da primeira consulta. “Aqui, mantemos um vínculo com eles, agendando o atendimento seguinte logo que o paciente sai do consultório”, diz. A cirurgiã-dentista explica que a medida é tomada devido à vulnerabilidade dos pacientes a tártaros e outros problemas.
O estudante Clodoaldo Magalhães, 25 anos, é paciente do CEO da 712 Sul desde 2010. “Primeiro o levei a um dentista particular e ele disse que teria que fazer cirurgia. Como seria caro, procurei o posto. Eles encaminharam pra cá e a doutora fez um tratamento mais específico, aí não precisou fazer a operação”, conta a mãe de Clodoaldo, a empregada doméstica Ilda Magalhães. O jovem, que concluiu o ensino médio no ano passado, tem deficiência física e dificuldade na fala.
Atualmente, o Distrito Federal conta com dez Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs):
– 712/912 Sul;
– Unidade Mista de Taguatinga;
– Hospital Regional da Asa Norte (HRAN);
– Hospital Regional de Taguatinga (HRT);
– Hospital Regional de Sobradinho (HRS);
– Hospital Regional de Santa Maria (HRSM);
– Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB);
– Hospital Regional de Planaltina (HRP);
– Hospital Regional da Ceilândia (HRC);
– CSC 11 de Ceilândia.