Os recursos apresentados pela defesa do candidato ao Governo do Distrito Federal José Roberto Arruda foram adiados na sessão que ocorreu na noite desta terça-feira (9/9), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Gilmar Mendes pediu vistas dos embargos e, com isso, a tentativa de tentar reverter a decisão da Justiça Eleitoral ficará para próxima sessão.
No inicio do julgamento, o relator do caso, ministro Henrique Neves, explicou que defesa pediu adiamento. Os advogados querem mais tempo para que Superior Tribunal de Justiça analise a cautelar que tenta suspender decisão do Tribunal de Justiça que condenou ex-governador. O Ministério Público Eleitoral foi contra o adiamento do julgamento de Arruda alegando que as eleições estão em curso e análise não podia aguardar.
Entenda
Em agosto deste ano, o TSE barrou a candidatura de Arruda ao Palácio do Buriti, por 5 votos a 1, com base na Lei da Ficha Limpa. O julgamento durou mais de três horas. A instância superior decidiu manter o posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que tinha considerado o candidato ficha suja por ter uma condenação em segunda instância. A defesa entrou, então, com embargo, que seria julgado nesta terça-feira.
Improbidade administrativa
Mais cedo o Superior Tribunal de Justiça negou o recurso especial apresentado pela defesa do ex-governador José Roberto Arruda (PR) para tentar derrubar uma condenação por improbidade administrativa. Por 3 votos a 1, os ministros da 1ª Turma do STJ negaram as pretensões do ex-governador. Os advogados do candidato do PR alegavam no processo que o juiz responsável pela condenação em primeira instância, Álvaro Ciarlini, seria suspeito para julgar ações relativas à Operação Caixa de Pandora.