Missionária americana infectada na Libéria conta como venceu o ebola

Da Reuters 

A missionária Nancy Writebol, que se curou de ebola, e seu marido David em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3) (Foto: AP Photo/Bob Leverone)A missionária Nancy Writebol, que se curou de ebola, e seu marido David em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3) (Foto: AP Photo/Bob Leverone)

Com aparência saudável, a missionária americana que foi infectada com ebola enquanto trabalhava na Libéria participou de uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3) para contar sobre sua batalha com o vírus mortal. Nancy Writebol, de 59 anos, faz parte da organização de ajuda humanitária SIM USA.

Ela teve alta no mês passado do Hospital Universitário de Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, onde recebeu tratamento. Além de Nancy, o médico americano Kent Brantly, de 33 anos, também foi infectado pelo ebola e se recuperou depois de ser tratado na mesma instituição. Brantly faz parte da organização humanitária Samaritan’s Purse.

Ao falar de sua recuperação, Nancy chorou e disse aos jornalistas que havia manhãs em que ela acordava e pensava com surpresa: “Estou viva”. “Houve muitas vezes em que eu pensei, ‘Acho que não vou conseguir mais'”, disse. “Houve dias muito, muito obscuros.”

A recuperação de Nancy envolveu uma dramática jornada médica e uma cuidadosa análise sobre suas opções de tratamento. Depois de contrair a doença na Libéria em julho, ela foi levada para os Estados Unidos para receber cuidado em uma uniade de isolamento no Hospital Universitário de Emory.

Ela foi uma das poucas pessoas a receber a droga experimental ZMapp. Médicos da instituição disseram que não poderiam determinar se a droga fez diferença em sua recuperação.

Mãe de dois filhos, Nancy esteve se recuperando ao lado de seu marido David Writebol, que também é missionário e estava na Libéria, mas não desenvolveu nenhum sintoma da doença.

Esta semana, a SIM USA divulgou o caso de um terceiro americano infectado pelo ebola na Libéria. O médico Rick Sacra, de 51 anos, realizava partos e trabalhava com pacientes que não estariam com a doença, segundo a organização.

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