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O benefício foi confirmado pela Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), que cumpre determinação da Justiça. A secretaria não divulga onde a médica trabalha. A defesa de Myriam Castro não foi encontrada para comentar o caso.
Myriam cometeu o crime em 2002 e foi condenada em 2009, mas ficou em liberdade até 2014 por conta de recursos. Mesmo condenada, o Conselho Regional de Medicina permitia que exercesse a urologia, que cuida justamente do aparelho genital masculino.
A vítima rompeu o relacionamento com Myriam Castro na semana em que subiria ao altar. Revoltada, ela incendiou o carro e a casa do ex-noivo e ameaçou atacá-lo. Dias depois, W.J.S. foi cercado por dois homens
contratados pelo pai da médica. Os homens avisaram que estavam a mando de Myriam Castro e do pai dela, Walter Ferreira de Castro, 76 anos.
O irmão da vítima foi obrigado a assistir à mutilação e desmaiou ao testemunhar a cena. Mesmo depois da mutilação ela voltou a procurar o rapaz, segundo depoimentos prestados à Polícia Civil. Após o crime, a médica mudou-se para Barbacena, na região central de Minas, onde continuou trabalhando normalmente.
Ela foi condenada a seis anos de prisão por lesão corporal gravíssima, mas não chegou a ser presa. Em 2013, Myriam mudou-se para Pirassununga (SP), onde foi presa. No Facebook, Myriam chegou a afirmar que primeiro se faz o ‘rascunho’ e depois a ‘obra-prima’. Ela também questionou quem julga os erros dos outros.