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A praça de Batista Campos, em Belém, tornou-se cenário de um confronto entre estudantes na última sexta-feira (22). Frequentadores da praça e moradores da praça estão assustados com as brigas, que estariam sendo combinadas pelas redes sociais.
Com as imagens registradas pelas câmeras de um telefone celular é possível ver quando alguns deles se abaixam perto do canteiro e pegam o que seriam pedras. Em seguida, os jovens, alguns de mochila, saem correndo, seguidos por um guarda municipal.
O vendedor de uma barraca de coco conta que eram muitos adolescentes envolvidos na confusão. “Chegaram a uns 100, jogando pedra um no outro, pau. Diversas situações acontecem com eles trocando socos e tudo mais”, conta Cláudio Trindade.
Segundo a Guarda Municipal, seis homens trabalham em cada turno de serviço fazendo a segurança da praça. Ainda segundo a Guarda, essa foi a primeira briga de estudantes de maior proporção registrada este ano. Ainda assim seria muito comum, principalmente no fim de semana, ver grupos de estudantes se aglomerarem no local.
“Eles são de escolas públicas, de onde eles vêm se organizando. Começa pela intervenção deles com as torcidas organizadas de futebol, de clubes, que estão fazendo o recrutamento dentro das escolas, onde é mais fácil o acesso. Eles combinam o local definido. A gente já vem monitorando eles pelas redes sociais e reforça aquele local. O que nos deixa mais preocupados é a presença de meninas novas, que fazem inclusive parte dessa associação”, argumenta o inspetor Getúlio Fayal
Para a associação Amigos da Praça Batista Campos, é preciso aumentar a segurança para evitar novas ocorrências.
“Trabalhar com sistema de câmeras para ter logo uma informação prévia. Um guarda só lá na guarita tem condições de ter acesso a toda a praça e, com rádio, comunicar os demais que estão fazendo a ronda”, sugere José Olympio, presidente da associação.