A maioria da turma cível manteve parte da condenação de 1º instância, concedida no início de julho do ano passado pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF. Apenas o ressarcimento de R$ 6 milhões, que teriam sido pagos a Benedito em troca de apoio, foi desconsiderado pelos desembargadores. O distrital também teve os direitos políticos suspensos por dez anos. A defesa do parlamentar pode recorrer ao próprio TJDFT, por meio de embargos, e posteriormente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Essa é a segunda condenação de segunda instância que Benedito Domingos recebe em menos de um ano. No ano passado, em outubro, ele foi condenado pelo Conselho Especial do TJDFT por ter participado do favorecimento da contratação de empresas de sua família em contratações públicas ocorridas em 2008. Por já ser considerado inelegível à luz da Lei da Ficha Limpa, o distrital nem chegou a se candidatar à reeleição. Além dos problemas judiciais, ele enfrenta um processo de cassação na Câmara Legislativa do DF por quebra de decoro parlamentar.