Joaquim Roriz deve fazer transplante de rim hoje

Correio Braziliense

A coluna Eixo Capital (Correio Braziliense) informa que o ex-governador Joaquim Roriz, 77 anos, embarcou hoje para São Paulo onde deve se submeter ainda hoje a um transplante de rim. A Central de Transplantes realiza agora um último exame de rejeição antes de enviar o rim para São Paulo. O doador morreu ontem à noite.

Se tudo der certo, a deputada Jaqueline Roriz (PMN) não precisará doar um de seus rins para o pai. Roriz corre contra o tempo para receber a doação.

Segundo matéria divulgada pelo Correio Braziliense, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) passou a terça-feira (23/7) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para se submeter a exames de compatibilidade com o pai, Joaquim Roriz (PRTB). A intenção é confirmar os resultados de avaliações realizadas em Brasília que permitem a doação de um rim da filha para ser transplantado no ex-governador do Distrito Federal, doente renal crônico. Caso haja um prognóstico positivo, Roriz deverá embarcar para a capital paulista para passar pelo procedimento.

Laudo do Hospital do Coração, em Brasília, apontou que Jaqueline poderia fazer a doação do rim ao pai. Mas a mãe da parlamentar, Weslian Roriz, pediu que, se a ideia fosse mesmo levada adiante, o procedimento cirúrgico fosse realizado em São Paulo. Segundo explicações de especialistas, o ser humano é capaz de viver saudável com apenas um rim. Por isso, a cirurgia apresenta poucos riscos para Jaqueline. Ela deverá passar duas semanas em recuperação, antes de retornar à campanha à reeleição para o mandato de deputada federal.

No caso de Roriz, no entanto, será necessária uma avaliação mais detalhada, uma vez que ele é diabético, sofreu uma cirurgia cardíaca para implantação de duas pontes de safena e ainda apresenta a insuficiência renal. Ele está na fila para o transplante há mais de um ano. Nos últimos meses, Roriz tem permanecido em casa, reservado, à espera de sua vez.
A possibilidade de transplante vem sendo discutida pela família há algum tempo, mas Roriz não concordava em receber a doação de uma das filhas. “Ele nunca quis. Sempre se colocou contrário. Mas, desta vez, conversei com os médicos e realizei os exames. Constatada a compatibilidade, conversei com o meu pai e o tranquilizei. Posso viver normalmente com apenas um rim e ceder um a ele. Estou decidida quanto a isso”, explicou a parlamentar ao Correio, por telefone, de São Paulo.

 

 

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