O exército nigeriano ainda não comentou o incidente, que ocorreu na quinta-feira, no acampamento nômada de Garkin Fulani.
As Forças Armadas nigerianas enfrentam muitas críticas, por não conseguir tomar providências sobre os casos, e em relação aos ataques militantes do Boko Haram no Nordeste do país. Apesar de decretado o estado de emergência na região, os habitantes dizem que o Exército está inativo, ou mesmo ausente, permitindo que os militantes continuem os ataques.
O grupo tem provocado rebeliões cada vez mais sangrentas, desde 2009. O objetivo é criar um Estado islâmico na Nigéria. Milhares de pessoas já morreram nos ataques e na resposta das autoridades.
Primeiro sequestro, em abril
O rapto de 276 alunas aconteceu no dia 14 de abril na escola de Chibok (nordeste), no estado de Borno. Das 276 jovens raptadas, 53 conseguiram escapar e 223 seguem em poder dos combatentes islamitas.
Informações da imprensa local indicam que algumas dessas 223 estudantes ainda em cativeiro já foram vendidas como esposas na fronteira com o Chade e com Camarões ao preço de 12 dólares.
*Agência Brasil