Do G1 DF

Os servidores devem ser reunir em frente à Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, a partir das 14h para realizar um ato em prol dos policiais e pela Segurança Pública. O Sinpol diz que vai oferecer cinco ônibus para levar os policiais do Departamento de Polícia Especializada (DPE), localizado próximo ao Parque da Cidade, até a Esplanada dos Ministérios.
De acordo com Sinpol, nenhuma delegacia do DF irá registrar ocorrências relacionadas a crimes de menor potencial ofensivo durante a paralisação. A exceção ficará por conta dos casos em flagrante e que envolvam morte, grave lesão e relacionadas à remoção de cadáver em vias públicas.
Rádios de comunicação vão permanecer ligados, mas serão utilizados apenas em casos graves ou que envolvam algum policial em risco. Toda a comunicação entre os agentes deverá ser via telefone, diz o sindicato.
As seções de investigação deverão interromper os trabalhos. O disque-denúncia vai permanecer desligado e o atendimento via 197 “se restringirá ao processamento de situações e denúncias relacionadas a flagrantes ou risco ao policial”, comunicou o Sinpol. A ouvidoria da Polícia Civil continuará atendendo normalmente, promete o sindicato.
Os postos de identificação que funcionam nas unidades do Na Hora atenderão somente idosos, portadores de necessidades especiais e gestantes. Não haverá atendimento para quem quiser emitir ou receber carteira de identidade.
O sindicato diz ainda que os policiais não farão a escolta de presos, nem por determinação da Justiça, salvo em casos em que a ordem for para libertar o réu. As visitas aos presos também serão suspensas.
Servidores que trabalham no Centro de Progressão Penitenciária estão sendo orientados a liberar internos que já possuem autorização para realizar trabalho externo. A fiscalização dos que cumprem prisão domiciliar também será suspensa.
O sindicato diz que o ponto deverá ser assinado normalmente pelos policiais durante a paralisação.