Do R7
Passageiros do metrô enfrentam vagões superlotados e horas de espera nas estações na manhã desta segunda-feira (14). Os metroviários decidiram, na noite desse domingo (13), dar continuidade à greve, que já dura mais de uma semana.
Com a paralisação de parte dos serviços, apenas sete trens fazem o transporte dos usuários do metrô entre Ceilândia, Samambaia e o Plano Piloto nos horários de pico e quatro trens nos intervalos.
Por causa da greve, o Metrô/DF (Companhia do Metropolitano do Distrito Federal) fechou dez estações para embarque: No Plano Piloto, plataformas da102 Sul, 108 Sul, 112 Sul e Asa Sul. No Guará, a estação Feira; em Águas Claras, Concessionárias; em Taguatinga, Centro Metropolitano e Taguatinga Sul; em Ceilândia, Guariroba e em Samamabaia, Samambaia Sul. Todas as estações funcionam para desembarque.
O secretário de transportes, José Valter Vasquez, informou que o GDF (Governo do Distrito Federal) vai pedir à Justiça a determinação do retorno de 100% do serviço do Metrô. O sistema conta com 24 trens, apenas um terço está em operação. — Pedimos ao TRT que julgue a greve como abusiva, já que eles fizeram essa greve no ano passado. É impossível a população ficar a mercê de um sindicato radical.
Para minimizar os impactos da greve no trânsito, o DER/DF (Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal) liberou a faixa exclusiva de ônibus da EPTG para tráfego de outros veículos. Mesmo com a medida, os motoristas que seguem para o Plano Piloto enfrentam congestionamentos desde Águas Claras até a área central de Brasília.