Do G1 DF
O governador Agnelo Queiroz inaugurou nesta quinta-feira (3) a quinta Unidade de Pronto Atendimento do Distrito Federal. Construída na área do antigo Ceilambódromo por R$ 9,5 milhões, ela vai oferecer atendimento em clínica médica, odontologia e pediatria a 400 pessoas por dia, durante 24 horas. Também será possível fazer exames de laboratório, raio X e ecocardiograma.
“A UPA foi localizada estrategicamente adjacente ao Sol Nascente, justamente por ser uma região de crescimento estrondoso. São mais de 70 mil habitantes sem nenhuma estrutura de saúde”, disse o governador.
Maior do que as outras quatro em funcionamento na capital do país, a unidade tem 2,5 mil m² e foi bancada exclusivamente pelo GDF. A expectativa da Secretaria de Saúde é de construir mais dez UPAs iguais a essa neste ano. Ainda neste semestre, devem ser inauguradas unidades no Sol Nascente, em Sobradinho e no Gama.
As outras unidades funcionam em Samambaia, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Recanto das Emas e ficaram prontas em 2010. Por problemas na construção, as três últimas precisaram passar por reforma antes da inauguração, com a substituição de pisos, alterações na iluminação externa, melhorias na ventilação, desinfecção de materiais e instalação de novos lavatórios.
Durante a inauguração da UPA nesta quinta, técnicos de enfermagem aprovados em um concurso de 2012 fizeram um protesto para pedir a contratação deles.
Faixa levada em inauguração de UPA em Ceilândia pede contratação de técnicos de enfermagem (Foto: Isabella Formiga/G1)Relatório
Um documento recente divulgado pelo Tribunal de Contas da União aponta falhas na construção das UPAs de Samambaia e do Núcleo Bandeirante. Segundo o relatório, há deficiências de qualidade nas duas unidades, como painéis metálicos amassados e janelas e rodapés quebrados.
Também foram verificados problemas no projeto executivo, como inexistência de circulação de ar, já que as janelas são fixas e não há exaustores, e estrutura de piso incompatível com as necessidades de tráfego de pessoas e equipamentos.
As observações foram encaminhadas à Secretaria de Saúde. A pasta informou que as construções ocorreram no governo anterior e foram apenas finalizadas na atual gestão. Também disse que foram necessários reparos, mas que atualmente as duas UPAs funcionam normalmente.
