O senador Gim Argello (PTB) tem interesse em assumir uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Líder do PTB no Senado, ele já se colocou à disposição da presidente Dilma Rousseff (PT). Gim quer ocupar a vaga do ministro Valmir Campelo, que completará 70 anos de idade em setembro, quando deixará o cargo, mas o senador do PTB quer assumir o cargo antes disso.
“Se for para esperar até setembro para sair a indicação (à vaga de ministro do TCU), eu vou concorrer à reeleição na chapa do ex-governador José Roberto Arruda (PR)”, disse ele ao blog do jornalista Ricardo Noblat como se reeleger senador fosse uma tarefa fácil.
Caso o senador seja mesmo indicado para o TCU no pacote de agrado ao PTB, o seu lugar será ocupado por Marco Almeida. Só que existem muitas nuances na possível indicação.
Os adversários de Gim Argello lembram que ele teria começado a ter problemas em 2007, quando o Ministério Público investigou o envolvimento em irregularidades como grilagem de terras e desvio de dinheiro público.
O senador Gim Argello (PTB-DF), que já ocupou a relatoria-geral do Orçamento de onde saiu após denúncias de que teria encaminhado emendas orçamentárias para empresas “fantasmas” e para “laranjas”.
A investigação, que está no Supremo Tribunal Federal (STF), é por suposta dispensa criminosa de licitação. O fato teria ocorrido quando Argello era presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 2002. O MP chegou a denunciar o senador pelos crimes de peculato e dispensa ilegal de licitação quando ainda era deputado distrital. Só que até agora nada foi comprovado e julgado.
Gim assumiu o mandato de senador após a renúncia do ex-governador Joaquim Roriz em 2007. Roriz foi flagrado em conversa por telefone negociando a partilha de um cheque R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura. Com informações do Portal 247.