Do G1
Os Estados Unidos e a União Europeia declararam que não aceitarão os resultados do referendo realizado neste domingo (16) pela região separatista ucraniana da Crimeia. Um comunicado de autoridades europeias dizia que o referendo era ilegal e ilegítimo e que seu resultado não seria reconhecido. O documento também pedia para a Rússia retornar suas tropas para a posição anterior à crise política, que começou com a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro, após protestos massivos pelo país.
A agência de notícias Reuters noticiou que durante uma conversa por telefone entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, o americano disse que não aceitaria os resultados do referendo e continuou a pedir uma solução política para a crise.
A agência France Presse noticiou que Estados Unidos e UE devem anunciar na segunda-feira uma série de sanções, incluindo a proibição de vistos e o bloqueio de bens, em represália à consulta sobre a anexação da república autônoma da Crimeia à Federação Russa.
As sanções que são cogitadas pelos 28 países membros da UE afetariam de ’25 a 30′ personalidades da Ucrânia e da Rússia, ‘politicamente significativas’, afirmaram fontes diplomáticas na sexta-feira em Bruxelas.
Estas sanções, que incluem o congelamento de bens e a proibição de vistos, afetariam ‘sete ucranianos’, provavelmente autoridades políticas pró-Moscou da Crimeia, e alcançaria de ’25 a 30′ pessoas, segundo as mesmas fontes.
O premiê interino ucraniano, Arseny Yatseniuk, prometeu levar à Justiça todos que estão propagando o separatismo na Crimeia “acobertados pelas tropas russas”.