Da EFE
O governo líbio agradeceu a cooperação do presidente da república do Níger, Mahamadu Isufu, e das autoridades desse país e prometeu que “tratará o acusado de acordo com os princípios da justiça e das medidas internacionais que regem o tratamento dos detidos”.
Em dezembro de 2011, o governo mexicano anunciou que tinha frustrado um plano para que Saadi Kadhafi, ex-dirigente da Federação Líbia de Futebol, se estabelecesse com identidade falsa no México com o apoio de uma rede criminosa internacional.
Ele era procurado pela Interpol, a pedido das autoridades líbias, desde 29 de setembro de 2012, acusado de apropriação indevida por meio da força e intimidação armada quando era presidente da Federação Líbia de Futebol.
Em entrevista concedida ao canal internacional árabe Al Arabiya em fevereiro de 2012, assegurava que sua extradição à Líbia poderia acontecer “a qualquer momento”, com a finalidade de acabar com “as ações de vingança” que acontecem no país.
Saadi Kadhafi, que chegou a disputar duas partidas como jogador profissional pelo campeonato italiano antes de ser punido por doping, é o segundo filho do ditador Muammar Kadhafi a ser colocado sob custódia das autoridades líbias, depois que Seif al Islam Kadhafi foi preso em novembro de 2011, um mês depois da queda do regime de seu pai.
Dos oito filhos de Kadhafi, três morreram durante o levante popular armado que o derrubou, Mutasim, Khamis e Seif al Arab, e outros três, Mohammed, Aisha e Hanibal fugiram para a Argélia.