Wasny visita militares detidos na Corregedoria da PM

A manhã do deputado Wasny de Roure, presidente da CLDF começou com uma  visita ao grupo de policiais militares que foram  levados para a Corregedoria da PM entre quinta e sexta-feira passada por suspeita de cometer vários crimes militares, incluindo incitação à desobediência, incitação à violência e publicações indevidas. Os policiais participam do movimento que reivindica reajustes para a categoria.

Na quinta-feira da semana passada, em assembleia que lotou o auditório da Câmara Legislativa, os policiais e bombeiros militares se manifestaram mais uma vez contra a aprovação da proposta de reajuste salarial apresentada pelo GDF. Wasny disse que a Câmara está a disposição para resolver o impasse e se  colocou como interlocutor junto ao GDF para contribuir com a construção – na base do diálogo- de uma proposta que contemple a categoria.

Os policiais devem permanecer presos por pelo menos 30 dias, segundo o corregedor-geral, Civaldo Florêncio.

 Entenda o caso

Os PMs deflagraram a operação em outubro, por falta de reajuste policial. Com isso, o policiamento ostensivo ficou enfraquecido. O número de mortes em janeiro, por exemplo, cresceu mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. O Tribunal de Justiça pôs fim à operação, acatando o pedido do Ministério Público para declará-la ilegal. O descumprimento da decisão tinha como pena multa diária de R$ 100 mil.

A categoria ficou dividida depois que o GDF encerrou as negociações sobre reajustes salariais publicando, na quarta, dois decretos. Os líderes das associações decidiram em reunião não se posicionar contra a medida.

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