O reajuste concedido aos PMs e bombeiros custará aos cofres públicos R$ 93 milhões em 2014. O valor é referente às despesas com os auxílios moradia e alimentação, que serão de R$ 60 milhões e R$ 33 milhões, respectivamente. O recurso para a concessão dos benefícios sairá do Fundo Constitucional, em uma operação que também afeta as contas do GDF. O acerto entre o governo e a PM não agradou totalmente à tropa, principalmente os praças. Eles entendem que a definição criou um abismo ainda maior nos salários dos oficiais e dos militares de baixa patente. Além disso, outra crise ameaça a segurança pública da capital. Policiais Civis participam de uma assembleia na próxima semana para exigir do GDF o mesmo incentivo financeiro dado aos colegas da PM.
Com os benefícios, o impacto nos próximos dois anos será ainda maior. Estão previstos o empenho de R$ 299 milhões em 2015 e R$ 504 milhões em 2016. Apesar disso, a secretária adjunta de Planejamento, Jackeline Domingues de Aguiar, disse que o aumento nos contracheques não vai onerar o Fundo Constitucional. Ela explica que o GDF, com recursos do próprio Tesouro, vai assegurar os gastos com educação e saúde. “Faremos um remanejamento de verba do Fundo. Naturalmente, teremos de apertar em outra área, cortar alguns gastos, mas nada disso vai gerar impacto negativo significativo”, explicou Jackeline.
Na análise do professor de administração pública da UnB José Matias-Pereira, a operação promovida pelo governo local para atender parte dos anseios dos militares pode ter sido perigosa. “É temerário conceder qualquer tipo de aumento sem ter fonte de recurso, seja do Tesouro, seja do Fundo Constitucional. Tirar de uma área e colocar em outra pode ser uma estratégia para apenas empurrar o problema. No fim das contas, alguma área sairá prejudicada”, destacou. Informações do Correio Braziliense.
Na análise do professor de administração pública da UnB José Matias-Pereira, a operação promovida pelo governo local para atender parte dos anseios dos militares pode ter sido perigosa. “É temerário conceder qualquer tipo de aumento sem ter fonte de recurso, seja do Tesouro, seja do Fundo Constitucional. Tirar de uma área e colocar em outra pode ser uma estratégia para apenas empurrar o problema. No fim das contas, alguma área sairá prejudicada”, destacou. Informações do Correio Braziliense.