O suposto esquema envolvia a realização de jogo no Lago Sul, em Sobradinho e nas asas Sul e Norte de Brasília. Um dos locais em que os agentes cumpriram mandado é o Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, região nobre de Brasília.
De acordo com o delegado Fernando Cocito, o grupo chegava a faturar R$ 3 milhões por mês com a exploração do jogo ilegal. Cocito disse que dois dos presos admitiram em depoimento que atuavam na exploração do jogo do bicho. Ele não disse o nome dos presos que relataram integrar o esquema.
No Setor de Mansões Dom Bosco, os policiais detiveram um empresário apontado como um dos supostos chefes da quadrilha. Na casa dele, policiais apreenderam documentos e R$ 1 milhão em dinheiro, de acordo com um policial que participou da operação.
![Cofrees apreendidos durante a operação contra o jogo do bicho e preso chegando à Delegacia de Polícia Especializada, em Brasília (Foto: Lucas Salomão/G1) Cofrees apreendidos durante a operação contra o jogo do bicho e preso chegando à Delegacia de Polícia Especializada, em Brasília (Foto: Lucas Salomão/G1)](http://s2.glbimg.com/NADHuwVNrcJ6rSbU1oMehuwqKNA=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/12/26/preso-e-cofre-620.jpg)
Outra pessoa foi presa em um apartamento na quadra 215 Norte e levado junto com duas testemunhas para a sede do Departamento de Polícia Especializada. Pouco antes das 11h, outro pessoa presa na operação foi encaminhada para a DPE.
Entre os envolvidos com a exploração do jogo também estão um policial civil e um militar, ambos aposenatdos, segundo o delegado Luiz Alexandre Gratão. Eles não foram presos porque os policiais não os encontraram em casa.
Cofre
Um dos homens presos tinha a chave de dois cofres onde dinheiro e documentos da suposta quadrilha eram guardados. Os cofres foram apreendidos. De acordo com a polícia, o dinheiro achado nas casas dos supostos integrantes da quadrilha passa de R$ 2 milhões.