Marcos Dantas Do G1 AM


No cais da Manaus Moderna, os passageiros negociam as passagens com os próprios comandantes e os destinos são os mais variados. “Para as cidades mais próximas, como o Careiro, por exemplo, as pessoas pegam as lanchas, conhecidas como voadeiras, e chegam lá em algumas horas. Os municípios mais procurados nessa época são os que têm uma viagem estimada de três a cinco dias”, disse Daniel Bezerra, vendedor de passagens que atua no cais.

barco, no Amazonas (Foto: Marcos Dantas/G1 AM)
Quem opta por esse tipo de transporte geralmente leva em consideração o custo, e não exige tanto conforto e rapidez. O aposentado José Pereira, de 67 anos, por exemplo, sabe das dificuldades que uma viagem de barco impõe. Nesta tarde ele embarcou para a cidade de Tapauá, que fica a 449 km de Manaus. “Nessa época do ano, o nosso maior medo é com tempestades. A gente sempre torce para não ser surpreendido por um mau tempo ao longo da jornada até o município”, disse.
Já para a universitária Ana Paula, o fluxo de pessoas é o que mais incomoda. “Nessa época do ano tem muita gente querendo viajar, e por isso às vezes é complicado ir de barco, mas acaba sendo mais econômico”, disse.
