Prorrogada prisão temporária de ex-administradores

Do R7, com TV Record Brasília

A Justiça prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos ex- administradores de Águas Claras (DF), Carlos Sydney de Oliveira (foto), e de Taguatinga (DF), Carlos Jales. O objetivo é dar continuidade às investigações ao suposto esquema de pagamento de propina para a liberação de alvarás.

Carlos Sidney de Oliveira, acusado de cobrar propinas a empresários para liberação de alvarás de construção em Águas Claras, recebeu o benefício de cumprir prisão temporária em regime domiciliar na manhã deste sábado (9), mas não foi localizado pela Polícia Civil do DF no endereço onde deveria estar. O pedido de prorrogação foi feito pelo MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).

Por conta disso, Oliveira foi considerado pela polícia como foragido e a Deco (Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado), que coordena a operação, pediu a revogação da prisão domiciliar por entender que a medida não atende as investigações.

A polícia explicou que o ex-administrador de Águas Claras estava internado no Hospital de Base devido a uma crise de pressão alta que sofreu no momento em que era levado para o presídio, na última quinta-feira (7), quando a Operação Hamurabi foi desencadeada. 

Ele foi o primeiro investigado a ser preso e na casa dele foram encontrados R$ 50 mil em espécie. Embora a polícia ainda não saiba a origem dos recursos, o dinheiro foi apreendido para ser periciado. Como é advogado, Oliveira tem direito de ficar detido em uma cela especial, mas conseguiu na Justiça a prisão domiciliar logo após receber alta hospitalar.

O diretor-geral da Polícia CIivl do DF disse que a DOE (Divisão de Operações Especiais) ficou sabendo da determinação somente no fim do dia e que quando os agentes foram à casa do ex-administrador não o encontraram. Até o momento, ainda não se sabe o paradeiro de Oliveira.   Essa decisão deveria ter sido comunicada para a Polícia Civil e não foi. Agora, ele está em local desconhecido e quando for encontrado vai perder o benefício de prisão domiciliar, que é bem diferente de liberdade. 

A operação é coordenada pela Deco (Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado) em parceria com o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e vários empresários  estiveram na delegacia de forma coercitiva. O advogado do ex-administrador, Bruno Soares de Carvalho, informou que a polícia não foi ao local correto e que Carlos Sidney está em uma residência na área rural de Brazlândia com conhecimento do TJDFT. No entanto, ele não quis informar o endereço.

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