A quadrilha foi desarticulada nesta quinta-feira mediante uma operação da Polícia Federal que permitiu a detenção de 5 pessoas no Brasil e a apreensão de documentos e possíveis provas em residências e escritórios nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos.
Além das ordens de detenção no Brasil, o julgado federal de São Paulo responsável pelo caso pediu a detenção de dois estrangeiros que residem no exterior e cujos nomes foram incluídos na lista de pessoas procuradas no mundo todo pela Interpol.
Segundo a PF, há “fortes indícios” de que algumas das vítimas eram privadas temporariamente de sua liberdade em Angola e obrigadas a manter relações sexuais sem preservativo com clientes selecionados. Os membros do grupo criminoso ofereciam às vítimas um falso coquetel de remédios que supostamente as protegeria da transmissão do vírus da aids.
A Polícia Federal informou que as pessoas detidas serão formalmente acusadas dos crimes de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, cafetinagem, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou para saúde de outrem. Caso sejam condenadas por todos os crimes, os acusados podem pegar penas de 31 anos de prisão, cada. (Uol/EFE)