Estrutura do anexo do Buriti não está comprometida

A empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) para verificar a situação do edifício anexo do Palácio do Buriti finalizou a elaboração do laudo técnico. A conclusão é de que a estrutura está sólida, necessitando apenas de reformas pontuais.

Foram realizados mais de 160 ensaios para determinar os aspectos qualitativos, que fazem referência à conservação e durabilidade da estrutura, e quantitativos, associados à resistência dos materiais e à capacidade de suportar pesos. De acordo com o laudo, foram catalogadas manifestações patológicas como fissuras e desplacamentos de concreto, mas que não comprometem a segurança estrutural.

Para o Diretor de Administração do Anexo do Buriti, Rafael Cavalcante, “essas manifestações patológicas observadas são resultado da ausência de manutenção adequada no edifício, desde sua inauguração na década de 70”. Cavalcante explica ainda que o estudo recomenda a recuperação e o reforço de alguns elementos estruturais. A falta de manutenção pode levar a estrutura a níveis de segurança inferior ao mínimo necessário, a médio e longo prazo.

Constam também do laudo, emitido pela empresa Progescon, que as reformas necessárias ao edifício Anexo do Buriti referem-se à substituição de ancoragens de armaduras ao concreto, impermeabilização e reforço estrutural de vigas, lajes e pilares; e pintura protetora nas escadas externas de emergência.O valor da reforma estrutural está estimado em R$ 500 mil.

A laje do espelho d’água

Paralelamente, outra análise técnica, também sob responsabilidade da Novacap, encontra-se em andamento para verificar a situação da laje que está entre o espelho d’água e a garagem (área interditada) – localizada na parte norte, sem ligação com a estrutura do edifício. Segundo estudos preliminares, a laje deverá ser demolida para ser substituída por uma nova.

O diretor de Administração do Anexo do Buriti, Rafael Cavalcante, diz que o estudo e o projeto da nova laje estão quase prontos. “Faltam apenas o orçamentos e o cronograma para em seguida lançarmos a licitação da obra”.

Além das obras da laje e de manutenção e prevenção da estrutura predial, também serão reformados, numa segunda etapa, os banheiros e copas, a rede elétrica e lógica, as instalações de prevenção e combate a incêndio, as escadas e as instalações hidrossanitárias e águas pluviais, além das empenas do prédio e do revestimento externo dos pilares da fachada. Informações da Ascom/Seplan

 

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