A presidente Dilma Rousseff reforçou o coro dos países que se opõem a uma intervenção militar na Síria sem a aprovação da ONU. No último dia da reunião do G-20, em São Petersburgo, a presidente defendeu que somente as Nações Unidas tem mandato para definir ações militares, mas condenou o uso de armas químicas.
– O Brasil não reconhece uma ação militar na Síria sem a aprovação da ONU – disse Dilma, acrescentando que o país apoia uma investigação e considera qualquer uso de armas químicas crime hediondo.
A presidente se mostrou a favor de uma solução mediada e política para a crise no país árabe e destacou a importância da reunião Genebra 2, proposta pelos EUA e Rússia, para que ambos os lados do conflito se sentem à mesa de negociações.
Dilma defendeu ainda um cessar-fogo no conflito que já está em seu terceiro ano e a não ingerência de países no fornecimento de armas. (Globo)