AGÊNCIA BRASIL

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Depois de ficar abrigado por 15 meses na embaixada brasileira em La Paz, Molina deixou sábado a representação diplomática brasileira e entrou no Brasil sem receber salvo-conduto do governo Evo Morales. Neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores informou que abrirá inquérito para apurar o episódio.
“Este caso não afetará as relações com o Brasil. As relações entre a Bolívia e o Brasil serão mantidas em situação de absoluta cordialidade e respeito. O governo boliviano e o presidente Evo Morales sempre manifestaram todo o seu carinho e respeito por todo à presidenta Dilma Rousseff e ao governo brasileiro “, disse Amanda Davila, segundo a ABI.
A ministra boliviana frisou que o senador de oposição está envolvido em, pelo menos, 14 crimes e tem manipulado as informações para dificultar as relações da Bolívia com o Brasil.
Molina, que faz oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na embaixada brasileira da Bolívia desde que pediu asilo político ao Brasil. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas que alegam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.