Estimativas da oposição para o número de mortos variam de 500 a bem mais que o dobro desse número, mas como observadores da ONU não conseguem visitar o local, não houve uma verificação de órgão independente.
O MSF não tem pessoal próprio na região de Damasco, mas tem apoiado os hospitais e redes de médicos no local desde 2012.
– Os sintomas reportados dos pacientes, além do padrão epidemiológico dos eventos – caracterizado pelo influxo massivo de pacientes num curto período de tempo, a origem dos pacientes, e a contaminação de trabalhadores de assistência médica e de primeiros socorros – indicam fortemente a exposição em massa a um agente neurotóxico – disse o diretor de operações do MSF, Bart Janssens, em um comunicado.
– Isso constituiria uma violação do direito internacional humanitário, que absolutamente proíbe o uso de armas químicas e biológicas.
Janssens disse que a MSF não poderia confirmar a causa dos sintomas ou dizer quem foi o responsável pelo ataque, mas que tinha enviado 7 mil frascos de atropina – um antídoto contra agentes nervosos.
Chefes de defesa se encontrarão na Jordânia
Chefes de defesa do Reino Unido e de outros países se reunirão na Jordânia, em 26 de agosto, para discutir a situação na Síria, disse um porta-voz do Ministério da Defesa britânico no sábado.
A reunião é a terceira realizada pelos altos oficiais militares neste ano para melhor entender a situação na Síria e como os países vizinhos podem ser ajudados para gerir os riscos na região, disse ele.
A reunião foi planejada há muito tempo e não foi chamada em resposta a um ataque com armas químicas perto de Damasco, disse o porta-voz. Um porta-voz do exército francês disse que o chefe da defesa da França também tinha sido convidado e que a reunião foi planejada há muito tempo.