Polícia prende chefe do tráfico de região do DF e outras 13 pessoas

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu entre a tarde de terça e a manhã de quarta (20 e 21) dez pessoas suspeitas de tráfico de drogas no Núcleo Bandeirante. Segundo a polícia, este era o maior grupo de venda de entorpecentes na região. Outros quatro adolescentes também foram apreendidos por pertencerem ao grupo.

Suspeitos de participar de grupo responsável por tráfico de drogas no Núcleo Bandeirante na 11ª DP do DF (Foto: Lucas Nanini/G1)
Suspeitos de participar de grupo responsável por tráfico de drogas no Núcleo Bandeirante na 11ª DP do DF (Foto: Lucas Nanini/G1)

Com os integrantes do grupo a polícia apreendeu uma balança de precisão, diversos celulares, R$ 1.056 em dinheiro, 200 gramas de maconha e pequenas porções de cocaína e de crack.

Os suspeitos agiam na região há cerca de dois anos. A droga era vendida na área central do Núcleo Bandeirante, na Metropolitana e na Divinéia. A polícia informou que os suspeitos lucravam de R$ 6 mil a R$ 10 mil por semana com a venda de entorpecentes. A especialidade dos suspeitos era a venda de maconha e crack, mas eles também traficavam cocaína, segundo a polícia.

As investigações tiveram início há um ano, depois de uma série de denúncias. Ao longo da atuação do grupo, a polícia recebeu 50 denúncias envolvendo a ação dos integrantes. A droga vinha de cidades do Entorno do DF e primeiramente era deixada em Santa Maria, onde o líder do grupo, conhecido como Jó, tinha uma casa.

Segundo o delegado-chefe da 11ª DP, João Carlos Lóssio, o chefe dos traficantes tinha três companheiras, no Núcleo Bandeirante, na Divinéia e em Santa Maria, e escondia pequenas porções de drogas nas casas delas.

“A mulher da Divinéia não gostava que ele escondesse as drogas lá, mas ele aproveitava quando ela não estava e levava a droga assim mesmo.”

Pequenas porções
Para despistar a polícia, os suspeitos tinham o costume de colocar as drogas que vendiam em pequenas trouxinhas e escondê-las em diversos lugares. Até os telhados das casas de moradores da região eram usados para este fim.

“Eles colocavam a droga no muro das casas, em árvores, na grama. O Jó ficava em um quiosque perto do terminal rodoviário e esperava o comprador da droga. Quando o comprador chegava, eles iam ao lugar onde a droga estava escondida e entregava”, diz o delegado.

Segundo a polícia, omenores de idade eram usados pelos suspeitos para vender as drogas. Eles geralmente andavam com pequenas porções para não serem enquadrados em ato infracional análogo a tráfico. Na ação, dois menores foram apreendidos como usuários.

Além de envolvimento com a venda de entorpecentes, o grupo trabalhava com receptação de produtos roubados, como apontou a investigação. A polícia não apreendeu nenhum produto durante as prisões. Os suspeitos vão responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção de menores. (G1)

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