Das 43 divisões da força, a polícia metropolita de Londres, a Scotland Yard, foi a que mais registrou acusações. Um inquérito local foi instaurado com a ajuda da força de Nottinghamshire, que está atuando intensamente contra tal crime. Dos 169 agentes alvos de investigações, 42 são da Scotland Yard, detalha o “Guardian”.
Debaleena Dasgupta, advogada que representa as vítimas, disse ao jornal que o fato dos criminosos serem policias deixa os denunciantes do abuso temerosos. Segundo ela, as investigações devem ser levadas a sério para que as vítimas criem confiança no sistema.
– Se uma mulher denuncia um estupro ou abuso sexual de um policial, a investigação não só tem que seguir com seriedade como tem que reforçar que as vítimas podem ter confiança no sistema – defendeu Debaleena ao “Guardian”.
A detetive superintendente Jackie Alexander, chefe da unidade de padrão profissional de Nottinghamshire – onde 15 agentes são investigados – defendeu a política intensiva de sua unidade contra os abusos. Em sua divisão, até um vídeo criado disseminar o alerta aos policiais.
Em declaração ao diário, ela explicou que desvios de conduta acontecem em diversas profissões, mas defendeu que a polícia tem uma obrigação maior de combatê-los.
– Se as pessoas não podem confiar na polícia, em quem vão confiar? Um caso já é muito e nós temos que mudar nossa atitude e estar atentos ao fato de que isso vai acontecer – afirmou ao jornal britânico.
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