Estudo feito pelo gabinete do parlamentar mostra que o governo tem destinado valores baixos a esse serviço e, preocupantemente, tem utilizado menos ainda. Este ano o valor previsto é 50% maior do que em 2012. Chico Leite chama atenção para que a verba seja totalmente utilizada.
Levantamento do deputado petista Chico Leite (foto) mostra que é preciso mais investimentos no programa de Internação Domiciliar da Secretaria de Saúde do DF. Desde 2010, o histórico de valores utilizados para subsidiar a internação domiciliar é baixo. A boa notícia é que este ano a verba autorizada saltou mais de 50% em relação ao ano passado. “São R$ 14 milhões para serem investidos nesse programa que reintegra o paciente em seu meio familiar e social e possibilita alta hospitalar precoce de forma assistida, serviço do qual muita gente precisa hoje em dia”, ressalta o distrital. Ele vai lutar para que a verba prevista para 2013 seja totalmente utilizada. …
A pesquisa mostra que em 2010 o valor autorizado para a internação domiciliar fora de R$ 1,9 milhão. Destes, quase R$ 1,5 milhão foi aplicado no serviço. No ano seguinte, o mesmo valor fora liberado, no entanto, apenas R$ 508 mil foram, de fato, utilizados. Em 2012 foram autorizados R$ 6 milhões destinados ao serviço, mas deste valor, somente R$ 2 milhões foram empenhados.
Para 2013, dos R$ 14 milhões autorizados, apenas R$ 1 milhão foi utilizado até este mês de julho. “Esses dados preocupam porque não demonstram que o GDF está empenhado em utilizar todo esse valor até dezembro. Vamos lutar para mudar esse quadro com urgência”, enfatiza Chico Leite.
Segundo a Secretaria de Saúde, a Internação Domiciliar é uma modalidade de atenção realizada por uma equipe multiprofissional específica para esse fim, com ações de promoção à saúde e prestação de assistência a pessoas com quadros clínicos mais graves, porém estáveis. É um serviço para pacientes que exijam cuidados mais complexos e com necessidade de tecnologia especializada, que superam aqueles que possam ser oferecidos pela Atenção Primária (Programa Saúde da Família; Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Centros de Saúde).
Atualmente, o programa conta com apenas 12 equipes que atuam em Sobradinho, Planaltina, Gama, Asa Norte, Guará, São Sebastião, Paranoá, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Brazlândia. “Há necessidade latente de utilizar toda essa verba e, inclusive, de aumentar o valor para 2014. É preciso aumentar as equipes, investir em infraestrutura e materiais para atender melhor à população do DF”, declara.