Armas cubanas em navio são parte de acordo legal

 

As armas cubanas interceptadas em um cargueiro norte-coreano no Panamá fazem parte de uma transação legal, afirmou nesta quarta-feira (17) à noite o ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, que pediu a imediata liberação da embarcação.

“Este carregamento não é mais do que armas obsoletas que serão enviadas de volta para a Cuba assim que forem recondicionadas, segundo um contrato legítimo”, disse a agência oficial de notícias da Coreia do Norte, citando o ministério. “As autoridades do Panamá deveriam libertar a tripulação detida e deixar partir o quanto antes o navio”, acrescentou.

O ministro da Segurança do Panamá disse que o país pediu conselho à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre como proceder no caso.

José Raúl Mulino disse que o Panamá espera entregar o navio e sua carga à ONU, destacando que as autoridades panamenhas tinham descoberto mais dois contêiners com supostas armas, somando-se aos dois já encontrados.

O cargueiro foi parado na semana passada quando se dirigia ao Canal do Panamá. As autoridades panamenhas prenderam a tripulação na segunda-feira, depois de encontrarem a bordo objetos na forma de mísseis, os quais não haviam sido declarados.

Cuba afirmou na noite de terça-feira que o navio foi carregado em um de seus portos com 10 mil toneladas de açúcar e 240 toneladas de “armamento defensivo obsoleto”, de acordo com comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Cuba.

Segundo o governo cubano, as armas estavam sendo levadas de volta à Coreia do Norte para reparos e incluem duas baterias de mísseis antiaéreos, nove foguetes desmontados, dois jatos de combate MiG-21 e 15 motores de MiG-21 — todos equipamentos militares da era soviética, construídos em meados do século passado.

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