Foto-reflexão

Foto: Ricardo Penna

  Por Ricardo Penna (*)

A ideia principal de Lucio Costa ao criar a Praça dos Três Poderes foi a monumentalidade. Criou um espaço para representar fisicamente a grandeza da nação e, ao mesmo tempo, oferecer a integração do monumental às demonstrações populares. É uma grande ideia e obteve um grande resultado. Garantir os espaços amplos e desimpedidos é fundamental para manter  vivo os princípios do urbanista, mas não precisa exagerar.

O debate sobre o impacto dos corredores de arvores plantadas ao longo do eixo-monumental é exagerado. O turista, o pedestre e os voyeurs precisam de sombra. A seca e o sol inclemente do cerrado são adversários do turismo e do bem estar em geral.

Abaixo a aridez das grandes massas de concreto em torno do Museu da República! Viva os jardins floridos e os banquinhos para o descanso dos visitantes exaustos! Abaixo a escuridão, à exceção do Palácio do Itamaraty, que vivem os monumentos da capital da república! Viva a água mineral e os sanduiches de mortadela para apaziguar a sede e a fome dos turistas!

A ideia principal de Lucio Costa ao criar a Praça dos Três Poderes foi a monumentalidade. Criou um espaço para representar fisicamente a grandeza da nação e, ao mesmo tempo, oferecer a integração do monumental às demonstrações populares. É uma grande ideia e obteve um grande resultado. Garantir os espaços amplos e desimpedidos é fundamental para manter  vivo os princípios do urbanista, mas não precisa exagerar.

O debate sobre o impacto dos corredores de arvores plantadas ao longo do eixo-monumental é exagerado. O turista, o pedestre e os voyeurs precisam de sombra. A seca e o sol inclemente do cerrado são adversários do turismo e do bem estar em geral.

Abaixo a aridez das grandes massas de concreto em torno do Museu da República! Viva os jardins floridos e os banquinhos para o descanso dos visitantes exaustos! Abaixo a escuridão, à exceção do Palácio do Itamaraty, que vivem os monumentos da capital da república! Viva a água mineral e os sanduiches de mortadela para apaziguar a sede e a fome dos turistas!

(*) Ricardo Penna é Arquiteto, PhD Planejamento Regional, Fotógrafo (CB 1971, Estadao 72/73, Veja 74)

 

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