No início desta semana, a secretaria reconheceu que a morte de dois bebês recém-nascidos foram causadas pela infecção da bactéria serratia que provoca coagulação do sangue e baixa de plaquetas.
O conselho informou que o próprio corpo clínico da UTI neonatal havia denunciou a falta de profissionais para atender a demanda do setor. O órgão realizou uma vistoria na unidade hospitalar e encaminhou o relatório ao diretor do hospital e ao secretário de saúde.
O documento relatou “uma sobrecarga desumana de trabalho por parte dos neonatologistas do Hospital Regional de Ceilândia, o que compromete a qualidade do atendimento”. O documento informou que se não houvesse qualquer ação que solucionasse o caso denunciado, o CRM-DF poderá interditar a UTI neonatal o pronto-socorro do hospital nas próximas semanas.
De acordo com o CRM-DF, se ocorrer de fato a interdição, os médicos ficarão impedidos de atuarem na UTI neonatal do HRC até que existam condições mínimas de trabalho para o exercício da medicina. O conselho informou ao Coren – DF (Conselho Regional de Enfermagem) sobre as irregularidades encontradas no Hospital de Ceilândia. Com informações do R7.