Feliciano diz que só sairia de comissão se morresse


Marco Feliciano falou com o ‘Pânico’, da Rede Bandeirantes
Foto: Site da Band / Reprodução

Marco Feliciano falou com o ‘Pânico’, da Rede BandeirantesSite da Band  / Reprodução

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) disse que só deixaria a  presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara se morresse. Desde que foi  eleito para o cargo, o  parlamentar tem sido pressionado a abandonar a função, por conta de  declarações consideradas racistas e homofóbicas. O presidente da Casa, Henrique  Eduardo Alves, já disse que a situação de Feliciano ficou “insustentável” e  que seria resolvida até terça-feira.

– Fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário e acordo partidário não  se quebra. Só se eu morrer – disse o parlamentar, em entrevista ao “Pânico”, da  Rede Bandeirantes.

Feliciano afirmou ainda que renunciar ao cargo seria como assinar um atestado  de confissão de que é racista:

– Uma coisa é você dialogar com um adulto. Uma coisa é você chegar em casa e  ter que explicar para uma criança de 10 anos porque na escola falam que seu pai  é racista. Isso dói, isso machuca. Então, uma renúncia é como se eu assinasse um  atestado de confissão, eu sou mesmo (racista), então estou abandonando (a  comissão). Eu não sou (racista) e estou aqui para provar isso.

O parlamentar explicou o vídeo em que aparece criticando um fiel que doou o  cartão, mas não a senha.

– Doou o cartão, mas não doou a senha. Aí, não vale. Vai pedir um milagre  para Deus, Deus não vai dar e (a pessoa) vai falar que Deus é ruim – diz ele no  vídeo.

– Todas as igrejas usam cartão de crédito. A pessoa passava o cartão na hora,  é a modernidade, é o futuro – afirma, ao explicar a cena. – Também não foi  dízimo. Ali era um congresso que cuida de mais de 30 mil crianças. A oferta  levantada naquele evento era para manutenção de tudo isso. A pessoa mandou o  cartão. Eu chamei a pessoa três vezes, para ela pegar o cartão dela de volta.  Mas também temos senso de humor. Aí eu brinquei: “o cartão sem a senha não  funciona” – completou. Informações de O Globo.

 

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