Desde que deixou o comando da prefeitura de São Paulo, Gilberto Kassab tem dedicado seu tempo quase que exclusivamente ao PSD. Além de contar com a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados, o partido criado por ele passou com louvor no teste das urnas no passado. Elegeu 497 prefeitos, 4.600 vereadores e firmou-se como protagonista do tabuleiro político que começa a se formar para as eleições do ano que vem.
Como presidente nacional do PSD, o ex-prefeito está negociando sem pressa os termos do desembarque da legenda na base governista e no projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. E, ao mesmo tempo, trata de seu futuro político.
“Eu quero estar habilitado a disputar a eleição de 2014. Por isso eu não poderia aceitar um convite para ser ministro”, disse o ex-prefeito em entrevista exclusiva ao jornal Brasil Econômico que será publicada na próxima segunda-feira (11/3).
Ainda segundo o presidente e fundador do PSD, a sigla caminha para desembarcar na base aliada de Dilma Rousseff e na campanha dela à reeleição em 2014.
“Continuo admirando o (José) Serra como pessoa, gestor, político e amigo. Mas na qualidade de presidente do PSD, a minha decisão será a do partido”.